Cheguei em São Paulo no dia 09 de outubro e fiquei até o dia 18, me hospedei na casa da minha irmã, que fica na Lapa. Apesar de toda sua grandeza, foi possível conhecer bastante a cidade. Fui em diferentes bairros e notei suas diferentes características. Conclui que o melhor transporte é o metro: limpo, rápido, acessível, barato, com ar condicionado e ainda é mais fácil de entender que o ônibus, por exemplo. Custa 3,50 reais e você pode pegar conexão para trem. Também percebi que se quiser chegar no horário, saia, no mínimo, uma hora mais cedo de casa. Muitas vezes nem trânsito tem, é porque a cidade é grande mesmo.
Primeiramente, o centro, a maior concentração de pontos históricos da cidade, é uma região esquecida que não recebe investimentos. A sujeira e mal-cheiro é inevitável no passeio. Claro, que por ser a parte histórica, ao menos uma visita é necessária, entretanto evite a alta expectativa desta região. Dois lugares que gostei foi a Galeria do Rock e o Mercado Municipal (Mercadão), esses dois eu realmente voltaria. O primeiro, para quem gosta, vende roupas e acessórios no estilo rock (óbvio) e hip-hop: bonés, skates, adesivos, bottons são exemplos. Já o Mercadão oferta alimentos e especiarias: o imperdível é o sanduíche de mortadela no restaurante Hocca Bar, localizado no andar de cima. Ainda na região do centro, a Estação da Luz está localizada perto de dois museus que merecem atenção: Museu da Língua Portuguesa e Pinacoteca. Estão bem perto da estação de metro, então facilita bastante.
Um lugar que adorei foi o Parque do Ibirapuera. Bem conservado e frequentado, é ótimo para matar o tempo. Infelizmente o metro não chega até lá, mas consegui ir de ônibus (depois de muito procurar). Se resolver pegar ônibus a dica é comprar o Bilhete Único em qualquer terminal de ônibus. Com ele você pode, pelo custo de uma passagem (R$3,50), pegar 4 ônibus no período de 3 horas, desde que não seja o mesmo ônibus. Mas ainda aconselho o metro.
Um lugar que vale a visita é o Beco do Batman. Literalmente um beco em que artistas, grafiteiros, expõem suas obras e estilos nas paredes, ao ar livre. Bem perto do Beco é comum ver food trucks estacionados, então vale a pena aproveitar dessa nova tendência da cidade e se acabar de comer.
Dessa vez não consegui ir no bairro Liberdade, aonde está a maior concentração de japoneses, fora do Japão, do mundo. É um bairro que transparece toda a diversidade cultural existente em São Paulo, com suas feirinhas e ruas enfeitadas. Não deixe de observar as luminárias penduradas por todo o bairro.
Para a noite acredito que São Paulo oferece de tudo e mais um pouco, então vai de gosto mesmo. Fui em bares ao redor da onde estava, na Rua Augusta e na Vila Madalena. Na minha opinião a Vila Madalena tem a melhor atmosfera, é um pouco mais caro, mas vale a pena. Gente bonita, bares bem movimentados e de ótimo atendimento, poderia passar o final de semana inteiro só trocando de barzinho por ali.
Mas o principal: pesquise sobre eventos que estarão acontecendo quando for viajar. Galerias de arte, eventos esportivos, feiras culturais, exposições em museus, shows e, não se esqueça, descontos em todas as atrações sempre aparecem, então pesquise a vontade.