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É Carnaval!!

Primeiramente: eu não planejava passar o Carnaval no Rio. Fui pra lá no ano passado (2015) e foi ótimo, mas nesse ano não me planejei (questão de passagem, hospedagem, companhia), portanto não iria.

PORÉM.

Na quarta-feira (03/02), dois dias antes do Carnaval, um amigo me liga dizendo que teria estadia de graça para ficar em Botafogo, conversei com minha mãe, que me ajudou na passagem, contei minhas moedinhas e fui. Devo dizer, não sei o que gosto mais: planejar cada pontinho da viagem que está por vir ou simplesmente ir.

Então, sexta-feira chego no aeroporto de Santos Dumont, arrumo um táxi e vou pra Botafogo. Almoçamos, mas sem perder tempo, porque o bloquinho era em Santa Teresa e ainda tinhamos que buscar uns amigos. O táxi nos deixou o mais perto possível, mas ainda tivemos que andar bastante, o bloco das Carmelitas já tinha começado, mas a gente conseguiu alcançar. No final do bloco fomos em direção a estação de metro que nos levaria para o Leme, aonde o Bloco Virtual estava passando. A rua, que é colada na praia, estava lo-ta-da, ficamos por lá até mais de noite, fui deixar um amigo em casa e depois fui pra minha.

No sábado acordamos cedo e logo fomos para a estação de metro, o bloco do dia era o da Favorita e começava às 9h lá em Copacabana. Paramos na estação Cantagalo e fomos em direção à praia que, acredite, ai sim, estava LO-TA-DA e muito quente. Ainda bem que a cerveja estava gelada e barata (3 cervejas por 10 reais). Com o fim do bloco pegamos um ônibus que nos levaria para a Gávea, para o bloco Escangalha! Ficamos bem próximos do BG (Baixo Gávea) e até o final da tarde. Fomos para casa porque a noite prometia: show do ConeCrewDiretoria e Felguk no gramado do Maracanã. O céu estava estrelado e o som tava ótimo.

Ao raiar do sol, chegamos em casa, então decidimos não dormir, afinal, não poderiamos perder o bloquinho Areia no Leblon às 10h. Chegamos no bloquinho de ônibus e por lá ficamos até às 14h, quando resolvemos voltar pra casa e dormir. Conclusão: é melhor chegar atrasado no bloquinho, ou até não ir, do que ir virado, realmente não dá para aproveitar.

Na segunda-feira o bloquinho era de novo no Leblon e começava às 9h, chama-se Corre Atrás. Tava bem lotado, como todo bloquinho do Leblon. Ficamos lá até o horário do Pede Passagem, novamente no BG, aonde ficamos até o final da noite.

Na terça-feira fizemos o contrarário: primeiro BG e depois Leblon haha. O bloco começou às 10h e se chamava A Rocha da Gávea. De tarde saímos de lá e fomos andando e empurrando o carrinho com o isopor que os meninos compraram da ambulante até o Leblon, aonde o bloco Empurra que Pega do Leblon acontecia. Na minha opinião o melhor bloco, a bateria que leva o trio estava impecável, as pessoas são bonitas, não é tão quente como blocos em Ipanema e Leme e ainda acontece de tarde (dando tempo, pra quem quiser, dormir e almoçar tranquilo).

Na quarta-feira, que para nós não foi nada de cinzas, fomos para o Filhos da Puc, que acontece bem na frente da universidade, na Gávea. Como quarta não é mais Carnaval, o bloquinho não estava tão bom quanto os outros, mas ainda assim valeu a pena ir! Caminhamos até o BG e de lá pegamos um táxi.

Na quinta-feira o plano era ir na praia, mas o tempo estava bem feio. Levei uma amiga no pronto-atendimento da Unimed (o mais próximo da nossa casa ficava em Copacabana) e de lá voltamos para casa, porque de noite iriamos para o BG comer em um restaurante japonês muito bom que tem por lá. Comemos e logo voltamos para casa, tinhamos 4h para dormir e voltar pra Vitória.

CONCLUSÕES: Fomos nos bloquinhos mais lotados e de gente mais bonita (Gávea e Leblon), mas vale a pena conhecer outros blocos menores em bairros diferentes. É importante levar um porta-dolar, para colocar celular, dinheiro e afins. No Carnaval do Rio todo mundo vai fantasiado mesmo, então levar umas fantasias é indispensável. Para não gastar muito dinheiro eu preferi levar bebidas quentes de casa e no bloco só comprar a mistura, também vi muita gente levando skol beats quente pra lá e pedia para trocar por uma gelada com o ambulante.

Quanto ao transporte: o metro do Rio não atende todos os bairros, então muitas vezes não será possível usar esse serviço, mas ainda é a melhor opção: ar-condicionado, rápido e barato, além disso, as pessoas vão cantando do começo ao fim. O ônibus também é todo esse carnaval, mas é mais difícil de saber aonde pegar e aonde saltar, além de não ter ar-condicionado. O táxi acaba sendo a opção em caso de necessidade, mas acaba ficando muito caro para quem não divide em quatro pessoas.

Para aqueles que pretendem passar o Carnaval na Cidade Maravilhosa ano que vem, não deixe de baixar o aplicativo da Globo, em que se disponibiliza uma lista completa dos bloquinhos.

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